Entendendo as Diferenças entre HTTP PATCH, PUT e POST

Você sabe quando deve utilizar cada um dos verbos http citados acima? Bom, vira e mexe as vezes me confundo quando devo utilizar PATCH e PUT, então afinal, qual diferença entre eles? Para quem já é “velho” de gerra o POST já é um bom e velho conhecido. PATCH, PUT e POST têm propósitos distintos e devem ser aplicados de forma adequada para garantir uma comunicação eficaz e sem ambiguidades.

HTTP PUT

O método PUT é usado para atualizar ou substituir completamente uma entidade existente no servidor com os dados fornecidos pelo cliente. Quando um cliente envia uma solicitação PUT, ele especifica a URI da entidade que deseja atualizar e fornece os dados completos que devem substituir os dados existentes. Isso significa que a solicitação PUT é idempotente, ou seja, enviar a mesma solicitação PUT várias vezes não terá efeitos diferentes após a primeira execução. O servidor deve tratar a solicitação PUT como uma operação de substituição completa e, portanto, o cliente deve garantir que os dados enviados sejam completos e precisos.

HTTP POST

Ao contrário do PUT, o método POST é usado para enviar dados para o servidor para que uma nova entidade seja criada. Isso significa que o servidor geralmente não espera uma URI específica para ser fornecida pelo cliente, pois a nova entidade será criada pelo servidor e uma URI correspondente será retornada na resposta. O POST é não-idempotente, o que significa que enviar a mesma solicitação POST várias vezes pode resultar em efeitos diferentes a cada vez. Isso ocorre porque cada solicitação POST cria uma nova entidade no servidor, e enviar a mesma solicitação várias vezes resultará em múltiplas entidades sendo criadas.

Um exemplo clássico da não idepotencia do POST é ao criar um novo usuário. Se você não fizer os tratamentos adequados na UI e o backend um mesmo usuário pode ser criado várias vezes se o botão de cadastro for clicado por várias vezes.

HTTP PATCH

O método PATCH é usado para aplicar modificações parciais a uma entidade existente no servidor. Em vez de enviar todos os dados da entidade como no PUT, o cliente envia apenas os dados que precisam ser modificados ou atualizados. Isso torna o PATCH útil quando apenas partes específicas de uma entidade precisam ser alteradas, sem afetar o restante dos dados. O servidor deve aplicar as modificações de forma atômica, o que significa que todas as modificações devem ser aplicadas com sucesso ou nenhuma delas deve ser aplicada. Isso garante a consistência dos dados, mesmo em operações parciais.

Conclusão

Em resumo, os métodos HTTP PUT, POST e PATCH têm usos distintos e devem ser escolhidos com base no contexto da operação que está sendo realizada. O PUT é usado para substituir completamente uma entidade existente, o POST é usado para criar uma nova entidade e o PATCH é usado para aplicar modificações parciais a uma entidade existente. Compreender essas diferenças é essencial para projetar APIs RESTful eficientes e evitar ambiguidades na comunicação entre cliente e servidor.